As festas de final de ano já passaram, mas a rotina doméstica não se encerra com o ano. Se assim for, sem dúvida recomeça no ano seguinte.Como já disse, trata-se de um dia após o outro e o que fazemos para dar uma sensação de “novo”, “novidade”, “diferente” é uma reforminha na casa, pintura nas paredes, trocar cortinas, mudar uma mobília ultrapassada, exibir novos objetos de decoração. Enfim algo que nos remeta a novos ares.Caso nada disso tenha sido pensado, sem dúvida a arrumação nos armários e gavetas, tirar tudo o que está “encalhado” ou sem uso há mais de um ano faz bem para todos. Afinal, são várias as culturas que falam sobre a necessidade de abrir caminho para as “novas e boas energias em nossa casa”.
.Há um programa interessante num desses canais de TV paga em que uma equipe vai a uma determinada casa, leva tudo para o quintal e organiza os pertences da família em três espaços: descartar, vender ou guardar.
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DESCARTAR - A proposta é abrir mão de tudo o que não tem uso e que não fará falta. Com todo o cuidado de não ferir as lembranças, memórias de família ou tradições. O descarte consiste em jogar fora mesmo = LIXO ou doar.O que descartar: sabe aquelas roupas do tipo “não usei no íltimo ano, nem lembrava que ainda tinha...”? Estas saem de cena. Aquelas revistas que trazem as notícias semanais ou periódicos de mais de três anos, possivelmente estão desatualizadas. Assim, merecem avaliação. Guarde o que faz parte de coleções, ou que, dependendo de sua profissão, serão úteis para pesquisas. Caso contrário, caros amigos, mande para a sacola da venda (para reciclagem) ou doe para escolas, pois poderão ser usadas nas atividades de recorte e colagem. Bem, continue nessa linha inclusive na cozinha: vale a pena trocar aqueles potes plásticos que já estão escuros ou aquela panelinha com o teflon descascado. Ah! Nada de deixar louça ou vidro trincado, não é nada chic!
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VENDER - Aqui no Brasil não temos o hábito de vender nossos pertences . As “garage sale” americanas são pouco comuns por aqui. Certamente por que nós brasileiros somos um povo muito mais “emocional” do que os irmãos americanos. De qualquer forma, há sites confiáveis para se fazer “negócios da China”. Meu marido e meu cunhado já encontraram verdadeiras relíquias por ótimos preços. É possível vender móveis, livros, brinquedos, aparelhos eletrônicos, discos de vinil, revistas, roupas semi-novas...Particularmente prefiro doar. Desde que comecei a trabalhar e ter meu próprio dinheiro, cada vez que comprava uma roupa nova, doava uma para alguém. Em minha família temos esse habito saudável. Antes das sacolas de roupa seguirem para instituições de caridade, passam pelas mãos dos irmãos, cunhados, primos. Principalmente quando a turma toda tem manequim parecido.Agora, caso aquela pecinha que mesmo não usando você não tem coragem de se desfazer, tente uma reforma. Um vestido pode virar saia ou blusa. Encurte os comprimentos das camisas, das saias, transforme os jeans em bermudas e assim por diante.Vou contar um segredinho que muito me orgulha. Meu vestido de casamento foi feito com o tecido usado no casamento de uma tia muito especial. Ela havia desmanchado o vestido cujo tecido tem idade superior a 50 anos. Fiquei uma noiva linda!
.E por fim, voltam para o armário, gavetas, prateleiras e cestos tudo o que faz parte de nossa história ou nos é necessário ao dia a dia. Entretanto, arrumados, organizados, limpos e renovados.
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No próximo post falaremos da organização de cada coisa nos armários e gavetas, ok?
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Com carinho,
Angela Caruso
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Na água do macarrão:
